Tem uma temporada mais antiga do Projeto Humanos, do Ivan Mizanzuk, chamada "O coração do mundo". Tem alguns pontos bem interessantes nas histórias e nos personagens que conversam com seu texto.
Este livro explode nossa cabeça em vários sentidos, né? Até peguei o meu na estante para reler alguns trechos. Parabéns por dar voz à outras narrativas.
Como sempre muito bem contextualizada sua colocação sobre Irã, principalmente por ser mulher, viajante e uma excelente jornalista de viagens. Apoio plenamente trazer também para o Notes!
Adorei sua reflexão que veio a calhar para mim, pois eu mesma fico muito dividida em relação a alguns destinos. E adorei a dica do livro "Orientalismo", já comprei aqui... me parece uma leitura mais do que necessária. Obrigada por compartilhar :)
Natália que bom que te achei aqui, obrigada Lalai!
Estou morando na Turquia há 2 anos e meio e ainda tentando desvendar essa polaridade imensa ocidente-oriente, tanto dentro de mim mesma quanto na própria sociedade. E te digo que todos esses comentários preconceituosos feitos no seu insta jamais seriam feitos se você tivesse viajando pela Turquia né, mesmo aqui sendo campeão de feminicidio no mundo e que se retirou da Convenção de Istanbul ano passado. Ou seja ficou cada vez mais dificil, controlar, investigar e punir os assassinatos de mulheres por aqui, mas ninguém jamais vai falar, ah 'não visito a turquia porque não respeitam mulheres'. Narrativas diferentes para países diferentes do oriente.
Nossa, total! Já fui para a Turquia e sofri uma das priores experiências de assédio em viagem da minha vida no Bazaar de Istambul! Um vendedor me fechou na loja dele e começou a beijar minha mão! Saí correndo, até zonza pelos corredores do bazaar, e demorou muito tempo até me acalmar…
Já no Irã, me senti segura em todos os momentos.
Mas é como você disse, duas narrativas distintas, e as pessoas nem se esforçam para entender contextos históricos antes de repetir estereótipos…
Tem uma temporada mais antiga do Projeto Humanos, do Ivan Mizanzuk, chamada "O coração do mundo". Tem alguns pontos bem interessantes nas histórias e nos personagens que conversam com seu texto.
Obrigada pela indicação! Vou procurar ouvir! :)
Este livro explode nossa cabeça em vários sentidos, né? Até peguei o meu na estante para reler alguns trechos. Parabéns por dar voz à outras narrativas.
Obrigada, ju!
Como sempre muito bem contextualizada sua colocação sobre Irã, principalmente por ser mulher, viajante e uma excelente jornalista de viagens. Apoio plenamente trazer também para o Notes!
Obrigada pelo comentário! Sua viagem ainda está de pé?
Adorei sua reflexão que veio a calhar para mim, pois eu mesma fico muito dividida em relação a alguns destinos. E adorei a dica do livro "Orientalismo", já comprei aqui... me parece uma leitura mais do que necessária. Obrigada por compartilhar :)
Que bom que gostou, Lalai! Fico feliz que tenha te ajudado a refletir e espero que goste do livro!
Natália que bom que te achei aqui, obrigada Lalai!
Estou morando na Turquia há 2 anos e meio e ainda tentando desvendar essa polaridade imensa ocidente-oriente, tanto dentro de mim mesma quanto na própria sociedade. E te digo que todos esses comentários preconceituosos feitos no seu insta jamais seriam feitos se você tivesse viajando pela Turquia né, mesmo aqui sendo campeão de feminicidio no mundo e que se retirou da Convenção de Istanbul ano passado. Ou seja ficou cada vez mais dificil, controlar, investigar e punir os assassinatos de mulheres por aqui, mas ninguém jamais vai falar, ah 'não visito a turquia porque não respeitam mulheres'. Narrativas diferentes para países diferentes do oriente.
Nossa, total! Já fui para a Turquia e sofri uma das priores experiências de assédio em viagem da minha vida no Bazaar de Istambul! Um vendedor me fechou na loja dele e começou a beijar minha mão! Saí correndo, até zonza pelos corredores do bazaar, e demorou muito tempo até me acalmar…
Já no Irã, me senti segura em todos os momentos.
Mas é como você disse, duas narrativas distintas, e as pessoas nem se esforçam para entender contextos históricos antes de repetir estereótipos…