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Naty, eu tinha guardado essa sua newsletter para ler depois e só agora vi que vc disse que meu texto sintetiza o seu sentimento pelo carnaval! Achei muito curioso, porque até chegar nele eu estava pensando no quanto você sintetizou a minha experiência e os meus sentimentos no Shah Cherag.

É difícil colocar no papel, né? Mas é isso ai, do jeitinho que vc escreveu.

Curiosamente, quando eu fiz a visita, um cara brotou do nada e começou a ouvir a explicação do guia que falava comigo e com o Ga. No final, ele começou a contestar alguns pontos de um jeito estranhíssimo. Enquanto o guia respondia calmamente ele simplesmente saiu andando e resmungando. Só depois entendi que era um sunita destilando ódio e pensei "e se um cara desse surta e faz alguma coisa aqui?". Estive muito mais longe da tragédia do que vc (inclusive, outro contexto, né?), mas ainda assim, vive uma sensação de ter estado perto.

Como pode tanta beleza e fúria, não é?

Um beijo e um cheiro de quem adora seus textos. =D

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Quando estive lá, pensei justamente que o motivo de tanta segurança na entrada era pq aquele era um alvo preferência em caso de algum atentado terrorista de grupos sunitas. 5 dias depois, não deu outra, embora as circunstâncias tenham sido bem estranhas tb...

Uma tristeza danada que um povo tão gentil esteja no meio desse fogo cruzado...

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